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Contos do Brabo

O ACAMPAMENTO

O dia amanheceu ensolarado, abafado e um calor insuportável. O chão estava bem ensopado.

Também quem dera, a semana toda foi castigada por chuva torrencial e vento além do normal para aquela época do ano. Embalados pela música “Highway to Hell” do ACDC, eu e meu amigo Claudimar chegamos à portaria do Parque Estadual Turístico do Alto do Ribeira. A região com maior número de cavernas do país.

A PASSAGEM

Dores como queimadura no peito e enjôo. A vontade de vomitar fez inclinar-se para frente. Um calor intenso apodera-se de seu corpo.

Com muito esforço, consegue abrir os olhos e ter a visão ofuscada do recinto. Um local totalmente branco e iluminado por uma fonte de luz no teto. Uma pequena mesa com um jarro e um copo d’água se contrastava no canto do quarto.

UM CONTO DE NATAL

Mais um final de ano se aproxima e com ele a festa mais aguardada pelas crianças.

Noite de Natal. Crianças espalhadas pelo mundo inteiro aguardam a visita do bom velhinho. Apreensivas esperam que Papai Noel chegue com os presentes tão desejados durante o ano, mas nem todos os pequeninos acreditam na figura de um homem vestido de vermelho com barba comprida e um barrigão.

EXPRESSO TERROR

Mais uma jornada de trabalho chega ao final. Após um dia agitado e estressante, funcionários de uma Empresa Alimentícia aguardam a chegada do transporte coletivo.


No rádio pôde ser ouvido que a véspera de feriado tinha o maior trânsito dos últimos anos. O engarrafamento na Marginal do Rio Tiête em São Paulo alcançava quase quinze quilômetros.

SEXTA-FEIRA

Ainda era noite quando Roberto saiu de casa em direção ao trabalho. Uma garoa fina e gélida batia em seu rosto. O vento frio e cortante fazia seu corpo tremer. Pela previsão do tempo aquele mês de Agosto seria um dos mais frios dos últimos trinta anos.
 

Roberto desceu a rua em direção ao ponto de ônibus. A rua deserta e escura estava iluminada somente por um pequeno facho de luz que saia do poste a sua frente. A cena lhe causava arrepios como um choque elétrico que percorria seu corpo do dedão do pé até o ultimo fio de cabelo. Não soube explicar se aquela sensação era causada pelo frio do inverno ou pelo medo de alguém aparecer para assaltá-lo.

O DIA DE TRABALHO

Sexta-feira dia 31 de Outubro - 5:30 da manhã.

O despertador toca, mais um dia está para ressurgir em meio à escura e calada madrugada. Ao abrir a janela, vejo a neblina densa encobrindo o céu. É hora de levantar para ir trabalhar.

© 2013 by Flávio Brabo
 

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